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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Xícara japonesa

 Miniatura. Xícara de café de porcelana. Confeccionada no Japão, foi pintada à mão nos Estados Unidos com cenas que retratam a capital norteamericana (Washington). Eu a comprei em uma garage sale, de uma senhorinha, nos arredores de Detroit em 1994.

Interlúdio


Título original do filme: NotoriousLançamento: 1946 (EUA)
Direção: Alfred HitchcockAtores principais: Cary Grant, Ingrid Bergman, Claude Rains

Ingrid Bergman (Alicia) faz o papel de uma espiã que aceita se casar com um homem investigado pelo governo norteamericano. Cary Grant (Devlin) faz o papel do contato, o agente que a recruta e passa instruções. A personagem de Ingrid é apaixonada por Cary, mas tem que ser a esposa de Claude Rains (Sebastian) para cumprir os planos do governo. Ela é descoberta mas só fica sabendo que está em perigo quando está prestes a morrer envenenada. Bem ao estilo Hitchcock, o clima de angústia é crescente e uma xícara de café é mostrada em detalhe, ao ser servida pelo marido à espiã, que a bebe ... (bem, vocês precisam asistir o filme para saber mais).

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Xícara brasileira


Mais uma xícara de café decorada pela Supérfluo (Piracicaba, SP) que me foi presenteada. Não são lindas as duas?

Poesia que alfabetiza

Segundo Rosângela Trajano (professora licenciada em Filosofia e Mestra em Estudos da Linguagem), a poesia tem a sua importância em sala de aula. Ela educa, diverte e dá imaginação. Eu não sei o motivo dos professores não utilizarem a poesia em sala de aula. Também não sei o por quê das editoras não gostarem de publicar livros de poesias para crianças. Vejam, por exempo, a poesia abaixo:
Eu não sei o que
Esse X metido
Está fazendo
Dentro da minha
Xícara
Só sei que ele
É x de xícara.
Gosto muito disso (ensinando com versos) e este é o terceiro que eu coloco aqui.

Xícara brasileira

Ainda na semana do Natal, depois de um período sem postar, quero colocar aqui uma xícara com motivos natalinos, que ganhei há alguns anos de uma amiga querida.

Xícara de café em porcelana branca, sem marca de fabricante. Pintada à mão, tem o exterior e larga faixa em vermelho no pires, onde foram decalcados motivos natalinos na loja Supérfluo, de Piracicaba.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Primeiro aniversário


Em 14 de dezembro de 2010 meu blog completou um ano no ar.
Durante todo o ano de 2009 eu preparei fotos, ajuntei textos, poesias, crônicas emuitas coisas mais, matutei em como iria formatar o blog ... temendo que um assunto único (xícaras) ficasse enfadonho e acabasse perdendo o interesse.
Finalmente, no dia 14 de dezembro eu resolvi postar meu primeito texto e as primeiras fotos da coleção.
Hoje, não me arrependo. Gosto de receber os comentários, imaginar quem entrou para me visitar e, neste exato momento em que escrevo, estou com 11.477 acessos registrados. Que delícia.
Obrigada a todos os amigos que nos prestigiaram neste ano. Voltem sempre, a casa é sua.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Xícara brasileira

Mini-xícara de café da Comercial Miralva Louças e Cristais Ltda, me foi trazido de um antiquario de Itu, SP, por meu irmão Isaias. Em porcelana branca, é pintada à mão: exterior da xícara e larga faixa no pires são dourados, com arabescos e frisos da mesma cor; a xícara tem um medalhão pintado com pequenas flores. O interessante é o formato das peças: dois triângulos.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Xícara brasileira

Xícara de de café da marca Porcelana Schmidt. Porcelana branca, com barrado colorido e faixa anarela.

A moça e a xícara

A garota baixou a guarda finalmente, o sono e o edredom úmido não foram mais desculpas suficiente. O cabelo desarrumado sorria rebelde à sua dona no espelho. Seu não tão bom humor esvaía progressivamente.
“Acontece!”, ela parou pra pensar. E acontecia mesmo, todas as manhãs, todas as frívolas manhas. Morria uma três ou quatro vezes para acordar e o seu cabelo parecia lhe punir pela preguiça. Buscava assustar o espelho com os dentes amarelando, excesso de cigarro e o contrário de cuidados; brigava com o café fraco, que nunca quis realmente parar pra aprender, e xingava o sol feliz do lado de fora.
A mãe ligou, quinze dias sem se falarem, e atendeu mal criada. Praguejou em voz alta, havia poucas coisas que amava mais do que praguejar alto. Dispensou a genitora e deitou intransigente o corpo, já flácido, na cadeira; como quem não queria mesmo estar ali. Ligou o notebook. Horas para carregar o tão elogiado sistema operacional.
Enquanto esperava, tratou de olhar as unhas esquecidas e seus diferentes tamanhos e formas. Choramingou seu próprio descaso e bicou a gatinha aninhada aos seus pés. A conta de luz, internet e o condomínio piscariam num vermelho vivo se pudessem, o pão de forma abrigaria mais fungos também.
O computador avisou: “Estou funcionando!”. E ela riu da própria ironia, conexão absolutamente lenta, desprezível. Tudo naquela casa refletia sua expressão: descaso, monotonia e desesperança. O emprego por um fio, pais separados e o mais recente caso do namorado. Não dava mais pra viver ali, ou daquele jeito, melhor mesmo era parar a vida e pedir pra sair.
Encarou o computador e abriu os e-mails, leu, quase dormiu. Abriu o navegador. Notícias, fóruns, readers, twitter. Deu o primeiro sorriso sincero aos avatares de photoshop, e quis escrever: “Tomando a primeira chicara de café do dia.”. Chicara? Não era com x? Será que tem acento no i? O mundo desabou…
No meio de um turbilhão de problemas, causas e consequências; entre furacões e borboletas, as verdades se perderam nos infinitos paradigmas de “ch”s e “x”s.

Alan Miranda de Freitas, junho de 2009

Xícara chinesa

Xícara de café "casca de ovo" em porcelana branca. Pintada à mão, com paisagem chinesa (pagode) e destacando sol alaranjado.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Xícara isabelina

Xícara de café "isabelina" em porcelana branca. Pintada em rosa, com detalhes em lilás e verde. Frisos e asa dourados.
Não é da Tyffany, mas é cor de rosa! (rsrsrs)

A saga da xícara da Tiffany

Fazia três dias que eu havia chegado do hospital com a Luísa nos braços, três anos atrás. Era uma quarta-feira à noite. Toca o interfone, chega a visita. Um sujeito do trabalho do marido com o qual nós não tinhamos nenhuma intimidade (nem ele, muito menos eu). Sabe n-e-n-h-u-m-a? Nem em jantares a gente se encontrava, só de vez em quando em algumas "festas da firma". Mas o sujeito tinha duas características: ele era sem noção e puxa-saco. E foi lá em casa.
Até aí tudo bem, tudo bom, muita educação para recebê-lo porque esta é uma característica que eu não consigo mudar: procuro ser simpática e agradável mesmo quando (estou querendo que o cara vá praquele lugar) cansada. A visita no terceiro dia em casa foi a parte sem noção do sujeito. A parte puxa-saco foi o presente que ele trouxe pra Luísa: uma xícara de porcelana da Tiffany.
Pausa: pra quem não sabe que marca é essa, eu só digo que essa é uma das joalherias mais famosas do mundo, famoséssima desde os tempos da Bonequinha de Luxo - e, para quem quiser lembrar pelo lado negro, foi a joalheria assaltada recentemente num shoppping de São Paulo em cena típica de cinema.
Agora parem pra pensar: para que raios um sujeito gasta uma baba pra comprar uma xícara cor-de-rosa de PORCELANA para um bebê recém-nascido? Ele tem noção de quando uma criança começa a usar peças de louça pra comer? Ou ele queria que eu colocasse de enfeite na sala?
E ainda teve um agravante: eu estava em pé conversando com ele na sala e de repente parecia que eu estava fazendo xixi na calça. Pedi licença, corri para o meu banheiro e fui ver que eu estava tendo uma baita hemorragia (já contei esse episódio aqui). Chamei o meu marido e ele tratou de expulsar o sujeito de casa imediatamente. Fomos para o hospital e daí esse é outro assunto.
Sei que pegamos uma birra tão grande daquela xícara da Tiffany que ela virou piada aqui em casa. E a birra foi tanta que nunca sequer reparamos que o pires tinha o formato de um porquinho, hehe. Parecia um pires com um design diferente e s ó. Enfim, presente mais inútil que alguém poderia dar para um bebê.
MAS... como tudo tem um porém nessa vida, a gente acaba pagando a língua um dia.
Recentemente (e muito "atrasadamente"), por (bronca) orientação da pediatra, fui tirar o copinho de transição da vida da Luísa. Apesar de ela não tomar mais leite na mamadeira há muito tempo, ela ainda tomava o leitinho dela de manhã e à noite num daqueles copinhos de transição que tem o bico molinho. À noite ela tomava sentadinha na cama, escovava os dentes e dormia. E de manhã ela tomava deitada e dormia mais um pouco. (Quem foi mesmo que postou esses dias falando sobre o perigo de a criança mamar deitada? Fiquei arrasada pela minha ignorância).
Agora o mais inusitado: como é que conseguimos tirar o tal copinho da Luísa? Depois de umas três ou quatro choradeiras e reclamações, apelamos para a tal xícara rosa e não é que ela adorou a ideia? Agora ela toma o leitinho de manhã na copa, na xícara "osa" - e que só agora descobrimos que o tal pires tem formato de porquinho. E, três anos depois, o presente mais inútil do planeta se transformou em algo útil. E agora minha filha chiquérrima toma leitinho na caneca da Tiffany toda manhã... (e a gente reza praquilo não quebrar).
Roberta Lippi, agosto de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Xícara argentina

Muito antigo, este pequeno conjunto de xícara e pires de café tem as marcas do tempo em todas as peças e me foi trazido da Feira de Santelmo, em Buenos Aires, pela Beatriz Vicentini. É muito delicado, em porcelana branca (já amarelada), com frisos e asa dourados. Tem aplicados, nas duas peças, ramos de rosas. O pires é retangular, com espaço próprio para biscoitinhos.